A escrita hieroglífica foi um dos principais sistemas de escrita utilizados pelos antigos egípcios para registrar sua história e cultura. Os hieróglifos são desenhos ou símbolos que representam uma ideia, objeto ou som. Os egípcios usavam essa forma de escrita em monumentos, templos, papiros e túmulos, bem como em objetos cotidianos. Embora a escrita hieroglífica tenha sido usada por mais de 3.000 anos, ela caiu em desuso com a conquista romana do Egito em 30 a.C. As inscrições hieroglíficas são consideradas um grande tesouro cultural e histórico. Elas nos fornecem informações sobre a vida cotidiana dos antigos egípcios, suas crenças religiosas e políticas, além de sua agricultura e comércio. Para decifrar a escrita hieroglífica, os estudiosos usaram vários métodos, incluindo comparação com outras línguas, traduções de espécimes bilingues e análise de cartuchos usados ​​em placas. Durante séculos, a escrita hieroglífica permaneceu um mistério para muitos. No entanto, no final do século XVIII, um achado crucial permitiu aos especialistas decodificar esta escrita: a Pedra de Roseta. Essa pedra contém inscrições em três diferentes scripts: hieróglifos, grego e demótico. A chave para o estudo da escrita hieroglífica foi a correspondência entre os hieróglifos e as transcrições grega e demótica. A escrita hieroglífica é um exemplo marcante da criatividade e habilidade dos antigos egípcios. Seu sistema de escrita foi um dos mais complexos do mundo, destacando-se por suas características únicas e uma riqueza de significado que ainda é estudada e admirada hoje.